Depois da novela Verdades Secretas, a Globo parece ter entendido o que o público gosta: conteúdo de qualidade. A partir daí, boas novelas e minisséries vieram. Um bom exemplo delas é Liberdade Liberdade, que era muito mais do que interessante. Agora, pra emplacar de vez o horário das 23h, o arrebatador lançamento da série Justiça.
São quatro histórias contadas, e o mais incrível é que elas se entrelaçam em cada episódio. Você vê a mesma cena, de uma perspectiva diferente. Geralmente, nas segundas-feiras é contada a história da Elisa (Debora Bloch), que teve a filha Isabel (Marina Ruy Barbosa) assassinada. Ela tem uma emprega, a Fátima (Adriana Esteves), que também tem sua história contada. Então, na segunda a cena é mostrada na perspectiva da Elisa, e na terça, da Fátima.
Não é nada simples, nem mal feito. É incrível ver como as histórias se encontram. A fotografia da série também merece parabéns. Os muitos comentários no Twitter mostram o sucesso da trama. É tão tocante que há cenas em que fico todo arrepiado.
Sem dúvidas, pra mim, a história da Fátima é a mais triste. Não vou dar spoiler, somente contar o que já passou. Caso você veja no Globo Play, não leia o texto abaixo.
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A Fátima... tem dois filhos, uma de 10 anos e um mais novo. Ela é presa injustamente e fica 7 anos enjaulada. Quando sai, descobre que a filha virou garota de programa e é assaltada pelo próprio filho, que virou um trombadinha.
A Adriana Esteves está dando uma aula de atuação no papel da Fátima. Sem dúvidas é a história mais cruel, mais cheia de drama. Não tem como não ficar impressionado com o talento dela, e também com a história que é fantástica.
Eu me arrepio com os episódios porque as cenas são muito tocantes. As cenas da Fátima então, é fazer qualquer um chorar. As vezes meus olhos ficam cheios de lágrimas, causa muita emoção, de verdade. Vale muito a pena assistir a série. A Globo está de parabéns.
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